quinta-feira, 9 de junho de 2011

DOCE DELEITE

HUMMMMMMMMMMMM

Qual o seu doce predileto? Com que freqüência você o come? Seria um doce de leite? Todo mundo tem preferências, ou, para ser politicamente correto, orientações, ou, ainda, para ser provocativamente pejorativo, tendências. E o que nós fazemos com elas? Respondo rapidinho: controlamos. Passamos a vida controlando nossas vontades, nossos desejos, quantificando-os, como se fosse possível saber o quanto um impulso é necessário e qual a sua importância na nossa vida. Quantas vezes já nos pegamos diante de coisas, ou, fazendo coisas que adoramos e interrompemos com um “já chega, está bom já” ou isso tudo antecedido de um “Eita meu Deus!” Está bom mesmo? O quanto é necessário para você? Penso naqueles que não tem limites, para comer, para estudar, para fazer sexo, para amar, há limites para o amor? Existe amor? Gosto de pensar que podemos fazer tudo e de tudo. Fazer muito o que gostamos muito, fazer pouco o que gostamos pouco. Saber fazer bem o que precisamos saber fazer bem. Sem limitações ou medidas inventadas, comendo sempre mais um pouquinho, dormindo sempre mais um pouquinho, trabalhando sempre mais um pouquinho, amando sempre mais, sempre mais, sempre mais, até não agüentar mais e, como diria Arnaldo Antunes: “ainda de manhã no outro dia, se for eu e você, se tudo acontecer”

PS: Se quiser trabalhar menos um pouquinho, comer menos um pouquinho pode viu? O que não pode é amar menos um pouquinho, aí é sacanagem, mas pode. 

SEMPRE PREFERI A SOBREMESA AO PRATO PRINCIPAL... 

POR MIM, PARA MIM, PARA VOCÊS E PARA TODO MUNDO 

RODRIGO

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