terça-feira, 31 de maio de 2011

KAMA E MESA

ESCULTURA REPRESENTANDO POSIÇÕES DO KAMA SUTRA
IMAGEM: REPRODUÇÃO

O Kama Sutra foi escrito para a nobreza da Índia por um nobre Vatsyayana, em alguma época entre 100 e 400 d.C. Escrito originalmente em sânscrito, está inserido na concepção de mundo da religião hindu. Seus ensinamentos, embora conduzam ao prazer, visam, em primeiro lugar, à elevação espiritual do homem, em sua trajetória religiosa.
Kama significa amor, prazer, satisfação. É um dos três sustentáculos da religião hindu. Os outros são Dharma e Artha. Dharma é o mérito religioso e Artha a aquisição de riquezas e bens.
Os hindus acreditavam que aquele que praticar Dharma, Artha e Kama, sem se tornar escravo das paixões, conseguirá êxito em todos os seus empreendimentos. Em outras palavras, deve-se desfrutar as riquezas e os prazeres sexuais sem jamais perder a virtude religiosa.
Naqueles dias, o nobre típico hindu levava uma vida de luxo ocioso e tinha bastante tempo livre para se dedicar, se assim o desejasse, ao aprendizado e ao aperfeiçoamento das habilidades sociais, sexuais e artísticas descritas em livros como o Kama Sutra.
Esperava-se do cidadão ideal que dedicava sua vida à conquista de três metas: 
  •  darma - aquisição de mérito religioso;
  •  artha - aquisição de riquezas e
  •  kama - aquisição de amor ou prazer sexual.
O Kama Sutra pretendia ajudar na terceira destas metas.
Estas três metas possuem suas contrapartes modernas. Muitos de nós não somos tão voltados para a religião ,mas buscamos desenvolvimento pessoal e realização; muitos de nós não aspiram grandes riquezas, mas sim ter o dinheiro suficiente para viver confortavelmente; e a maioria de nós quer um relacionamento sexual carinhoso.
O Kama Sutra era destinado aos homens, pois as mulheres na época eram submissas demais, mas isto não quer dizer que ele ignora as necessidades femininas.
“Em resumo, a pessoa sagaz e prudente, que leva em conta Dharma, Artha e Kama, sem se tomar escrava de suas paixões, é bem-sucedida cm todos os seus empreendimentos.”

TEASER DO FILME KAMA SUTRA

segunda-feira, 30 de maio de 2011

LE PORNOGRAPHE

CENA DO FILME LE PORNOGRAPHE
FOTO: REPRODUÇÃO

De Bertrand Bonello. (França/Canadá, 2001).
Com Alice Houri, Catherine Mouchet, Jérémie Renier, Jean-Pierre Léaud, Dominique Blanc.
Jacques, diretor de filmes pornográficos famoso nos anos 70, retoma sua atividade devido à problemas financeiros. Sua preocupação é que suas cenas de sexo contenham amor... em vão. Alguns anos antes, seu filho Joseph, de 17 anos, havia fugido de casa descobrindo a verdadeira profissão do pai. O tempo passou; pai e filho reencontram-se no momento em que Jacques procura uma maneira de acabar a vida e Joseph de construir a sua.
Cannes 2001: Prêmio da Crítica Internacional.
TEASER DO FILME LE PORNOGRAPHE

domingo, 29 de maio de 2011

PARTE 2: "A PLAYBOY"

IMAGEM: REPRODUÇÃO

A idéia do que viria a ser a revista PLAYBOY começou a perseguir  Hugh Hefner em 1951, depois de alguns empregos irrelevantes e uma breve passagem como redator na revista Esquire. Ele acreditou que havia um nicho não explorado para uma publicação masculina sofisticada que refletisse os novos valores da sociedade americana do pós-guerra, já que a maioria das publicações masculinas era sobre caçadas, armas e carros, ignorando o assunto que mais preocupava os homens: mulheres. Para isso, convocou um amigo que possuía uma gráfica e outro, dono de uma distribuidora. Levantou US$ 8 mil com os pais e mais US$ 600 no banco. E assim a primeira edição da revista, com as famosas fotos que Marilyn Monroe fez antes da fama para um calendário, que foram adquiridas por míseros US$ 500, foi inteiramente produzida na cozinha do apartamento da família Hefner.
O nome sugerido para a revista seria Stag Party (em português, farra) e o símbolo, um veado fumando à espera de uma boa companhia feminina. Na véspera do lançamento, porém, Hefner descobriu que havia uma publicação com esse nome. Pensou em vários outros nomes, Top Hat, Bachelor, Gentlemen, até que um amigo sugeriu Playboy, nome de uma fábrica de carros falida. Hefner encomendou ao desenhista e diretor de arte da revista, Arthur Paul, uma nova mascote para o produto que iria ser lançado. Desde então, o coelho apareceu na capa de todos os exemplares da revista, exceto do exemplar número 1, transformando-se em um ícone mundialmente da marca.
A chegada às bancas aconteceu em dezembro de 1953, custando apenas US$ 50 cents, sem data na capa já que ele não tinha certeza se haveria um segundo número. Porém, a venda de 53 mil exemplares não só foi suficiente para pagar as despesas da primeira edição como também para financiar a segunda. A nova publicação tinha 44 páginas, incluindo, além de uma foto de Marilyn Monroe nua; uma história de Sherlock Holmes, escrita por Sir Arthur Conan Doyle; um artigo sobre os Dorsey Brithers; alguns desenhos feitos pelo próprio Hugh Hefner; e alguns outros pequenos artigos.
Diferentemente de outras revistas direcionadas ao público masculino americano naquela época, a PLAYBOY foi pioneira em mostrar mulheres totalmente nuas. Então, o segundo passo foi contratar uma pequena equipe, jovem e entusiasmada: dois redatores, um diretor de arte e mais pessoas para cuidar da publicidade e assinaturas da revista. Quase que instantaneamente PLAYBOY se tornou o maior fenômeno editorial da imprensa americana de revistas da década de 50. Começou a comercializar sua marca em 1956, com a venda das famosas abotoaduras no formato de cabeças de coelho. Foi neste mesmo ano que o primeiro pôster na página central foi publicado na edição de março de 1956: uma fotografia de Marian Stafford. Em 1959 atingiu um milhão de cópias vendidas mensalmente. Em 1960 inaugurou o primeiro PLAYBOY CLUB na cidade de Chicago. Rapidamente, essas boates, com suas garçonetes vestidas de coelhinhas, se expandiram por todo o país. Por mais de 20 anos fizeram sucesso, chegando a ter 2.5 milhões de associados, antes de serem fechados na década de 80. As famosas entrevistas feitas pela revista começaram em 1962 com o trompetista Mile Davis. Ao longo dos anos, personalidades famosas e marcantes como Jimmy Carter, Fidel Castro, Malcom X, Salvador Dali, Martin Luther King, Yasser Arafat, Muhammad Ali, Orson Welles, entre outros, concederam entrevistas históricas para a revista. Em 1970 a revista inovou mais uma vez ao lançar uma edição impressa em Braille.
Em 1971, a empresa entrou para o mercado de ações e passou a se chamar Playboy Enterprises, compreendendo a revista que vendia 7 milhões de exemplares/mês, 23 Clubes Playboy, resorts, hotéis e cassinos com mais de 900 mil associados em todo o mundo; uma editora de livros, várias linhas de produtos, uma agência de modelos, um serviço de limusines, uma gravadora e uma produtora de cinema e televisão. Tudo dirigido por um único homem. As primeiras edições internacionais da revista foram lançadas na Alemanha e na Itália em 1972. Os anos 70 foram difíceis e não por conta de feministas ou puritanos. Primeiro pelo surgimento de suas grandes concorrentes: Penthouse e Hustler. Depois pela chamada “Guerra Pubiana”. No início, a PLAYBOY mostrava apenas seios e bundas, mas não o púbis. Com a flexibilização das leis e costumes, desceu-se aos pêlos. A cada mês, alguém mostrava mais, porém quando seus concorrentes abriram as pernas das modelos, puseram mulheres se beijando e expuseram línguas, a PLAYBOY pisou no freio. Não chegaria lá, havia um limite e bom senso. E assim ficou em um incômodo meio-termo: pornográfica para seus inimigos, discreta demais para leitores potenciais.
A crise financeira veio com a queda de circulação e uma onda governamental que culminou na cassação das licenças de clubes e cassinos. Outro fato marcante aconteceu quando a Playmate do ano de 1980, Dorothy Stratten, foi assassinada por um ex-namorado ciumento, e o caso levou a revista às manchetes de jornais de uma forma negativa. Porém, a revista superou todos esses percalços, e continuou sua revolução no mundo masculino. A partir de 2008, a PLAYBOY começou a viver seu pior momento, assolada por uma crise financeira e queda nas vendas de todos os seus produtos, que culminou com a demissão do principal executivo da empresa, mas não estancou os enormes prejuízos. Se hoje, o império PLAYBOY se mantém em pé é graças ao licenciamento de produtos com a marca do coelhinho, pelo site da internet e pelo canal de televisão, já que as vendas da revista despencaram nos Estados Unidos, dos 7 milhões de exemplares por edição nos anos 70, para os atuais 1.5 milhões. Uma prova disso, é que a partir de dezembro de 2009 a revista reduziu suas edições anuais apenas para 10, combinando os meses de julho/agosto e janeiro/fevereiro.
FONTE: mundodasmarcas.blogspot.com

sábado, 28 de maio de 2011

PARTE 1: "O PLAYBOY"

Hugh M. Hefner
FOTO: REPRODUÇÃO


O Fundador, Editor-Chefe e Diretor Criativo da revista Playboy, Hugh M. Hefner, influenciou profundamente asociedade nos últimos 50 anos, enquanto continuaa publicar sua revista masculina best-seller do estilo de vida. Ela inspirou um império de mídia euma das mais reconhecidas marcas na história.

Hefner e um copywriter, companheiros de Esquire, tentaram levantar capital suficiente para lançar uma revista em Chicago e falharam. Enquanto trabalhava como diretor de promoção da Editora Development Corporation em 1952, convenceu-se de que havia um mercado para uma revista masculina sofisticada que refletisse as opiniões da geração pós-guerra e que ele era o homem para iniciá-la.

A primeira edição da revista Playboy, que trazia a foto de calendário célebre de Marilyn Monroe, foi produzido em uma mesa de cozinha em seu apartamento em South Side. Nas bancas em dezembro de 1953, não procedeu nenhuma data de capa porque Hefner não tinha certeza de quando ou se ele seria capaz de produzir outra. Mas a primeira edição vendeu mais de 50.000 exemplares, o suficiente para pagar os custos do papel e impressão e para financiar outra edição.
Depois disso, Hefner não tinha dúvidas de que a revista seria um sucesso. Ele alavancou lucros de volta para a publicação e contratou um jovem, entusiasta editorial, arte, promoção e publicidade pessoal para ajudá-lo. Playboy cresceu a uma taxa fenomenal. Até o final da década, a revista estava vendendo mais de um milhão de cópias por mês.

Em 1971, quando veio a público Playboy Enterprises, a revista vendia sete milhões de cópias por mês, havia 23 Clubes Playboy, resorts, hotéis e cassinos com mais de 900.000 membros no mundo inteiro. Os ativos da empresa incluídos publicação de livros, merchandising, uma agência de modelos, um serviço de limusine, uma gravadora e uma empresa de televisão e do cinema.

Hef continua a ser Chief Creative Officer e Editor-Chefe da revista, desempenhando um papel chave em determinar o caminho da Playboy Enterprises e dirigir outras áreas da corporação, incluindo televisão por cabo, produção de vídeo, de licenciamento e de conteúdos digitais.

FONTE: playboyenterprises.com

sexta-feira, 27 de maio de 2011

FEMINISMO X PORNOGRAFIA

Algumas feministas diagnosticaram a pornografia como mantenedora/geradora de violência contra mulheres. Teóricas como Andrea Dworkin conduziram uma cruzada contra a indústria pornográfica que, segundo elas, não apenas objetificava as mulheres e lucrava com sua exploração, mas efetivamente ensinava um jeito sórdido de lidar com a sexualidade delas.
IMAGEM: REPRODUÇÃO
A partir disso, criou-se uma ampla discussão sobre a pornografia, e um grande cisma teórico também: feministas que se intitulavam "pró-sexo" versus feministas contrárias à pornografia. E as questões principais desse debate são: "A pornografia gera violência contra mulheres?", "Qual é o papel das mulheres nos filmes pornográficos?", "As mulheres desempenham o papel de sujeito do sexo nesses filmes, ou apenas de objeto?", "Se a pornografia educa as pessoas sexualmente falando, essa educação é interessante para mulheres? Que tipo de educação seria mais interessante num ponto de vista feminista?".
Além disso, na década de 70 muitas feministas se dedicaram a fazer seus próprios filmes pornográficos, tentando concretizar filmagens que concretizassem sua crítica, no campo teórico. Fizeram filmes que apresentam algumas quebras com o padrão de beleza hegemônico, onde há espaço para protagonismo feminino e tentando mostrar um sexo que as representasse, mesmo que minimamente.
FONTE: UOL

quinta-feira, 26 de maio de 2011

AFINAL, COMO COMEÇOU ESSA HISTÓRIA?

 IMAGEM: REPRODUÇÃO

Pornografia é a representação, por quaisquer meios, de cenas ou objetos obscenos destinados a serem apresentados a um público e também expor práticas sexuais diversas, com o intuito de despertar desejo sexual no observador.

O termo deriva do grego πόρνη (pórne), "prostituta", γραφή (grafé), representação.

Quase sempre a pornografia assume caráter de atividade comercial, seja para os próprios modelos, seja para os empresários do setor. As mídias mais comuns para exibição de pornografia são o cinema, as revistas(fotografias ou ilustrações), e, mais raramente, pinturas e esculturas.

Recentemente a Internet deu novo fôlego à indústria pornográfica, que fatura hoje pelo menos vinte vezes mais do que nas décadas de 1980 e de 1990. A pornografia tem uma longa história.

A sexualidade explícita e sugestiva é uma forma de arte tão antiga quanto todas outras; As fotos explícitas tiveram início logo após a invenção da fotografia; e o mesmo pode se dizer sobre os filmes de nudez e de sexo explícito.

O retrato da nudez e da sexualidade humana tiveram início na era paleolítica (ex. as figuras de Vênus); entretanto não se tem certeza se o propósito era a excitação sexual. Talvez, as imagens tenham tido um significado espiritual. Existem inúmeras pinturas eróticas nas paredes de Pompeia, na Itália.

Um exemplo notável é de um bordel com desenhos dos vários serviços sexuais oferecidos, em cima de cada porta. Em Pompeia também se encontram figuras fálicas e de testículos nas calçadas, mostrando qual a direção para o caminho ao prostíbulo e casas de entretenimento.

Na Alemanha arqueólogos encontraram, em abril de 2005, uma figura pornográfica de cerca de 7200 anos de um homem sobre uma mulher, sugerindo fortemente um ato sexual. A figura masculina foi batizada de Adônis von Zschernitz.

FONTE: WIKIPÉDIA

quarta-feira, 25 de maio de 2011

SALVE! SALVE!

Ôba! Vamos falar de pornografia? Quem não quer? Todo mundo pode! Sejam bem vindos! O prazer é todo nosso!

NÓS SOMOS QUEM PODEMOS SER!

Três é demais? Quem disse? Pois aqui três é o número! Fernanda, Jéssica e Rodrigo. Duas mulheres e um homem, três estudantes de jornalismo sem medo, sem medo de pensar, sem medo de falar, sem medo de sentir!